Abre a mão e observa
Cada um dos trilhos demarcados.
É o teu mapa de hipóteses,
O teu guia de perspectivas.
Entre encruzilhadas, bifurcações,
E labirintos sem saída,
Há caminhos que, sobrepostos,
Abrem vias desconhecidas.
Planos não ponderados,
Dimensões por imaginar.
Após a escolha desse passo,
Não há passo a recuar.
Porque o passado permuta
As hipóteses que o futuro conjuga,
E o que hoje é presente
Pode nunca vir a existir.
Por isso escolhe, fecha a mão
E agarra o futuro. Segue.
Se olhares para trás, guarda a lembrança,
É tua e do que há-de vir.
Ayalal,
20.Desnus.4699
Sem comentários:
Enviar um comentário