Arderam no promontório ventoso,
Sílfides da brisa que num dia distante cantou.
Algures escuro, que se varreu, tempo fora,
Sangue de água o seu, e o meu moroso de se apagar.
Digo martírio não esquecido
O de aquele dia passado.
Manchas. Chuvas. Fogos. Brumas.
E não as encontro, Deusa!
Uma a uma caíram, e eu caí com elas.
Porque o que sou, o que resta e chama,
Agora no seco vazio se esvai.
Seria luz?
Seria vida?
Amor dito e estrela erguida,
Dos céus cerúleos da magia.
Oh! Que esse Sol murchou…
Eram tudo, que era meu e vasto
Sílfides da brisa que num dia distante cantou.
Algures escuro, que se varreu, tempo fora,
Sangue de água o seu, e o meu moroso de se apagar.
Digo martírio não esquecido
O de aquele dia passado.
Manchas. Chuvas. Fogos. Brumas.
E não as encontro, Deusa!
Uma a uma caíram, e eu caí com elas.
Porque o que sou, o que resta e chama,
Agora no seco vazio se esvai.
Seria luz?
Seria vida?
Amor dito e estrela erguida,
Dos céus cerúleos da magia.
Oh! Que esse Sol murchou…
Eram tudo, que era meu e vasto
Sem limites de vastidão.
Quão crescente era ele, o Astro Rei,
Urdido em calor de amor à Lua.
Esse rei e essa rainha, esses deuses!
Credos virgens de sonhar,
Imos do uno, agora ardidos.
Deuses meus, e minha vida,
Ora do mundo cansados, ora por ele, esquecidos.
Quão crescente era ele, o Astro Rei,
Urdido em calor de amor à Lua.
Esse rei e essa rainha, esses deuses!
Credos virgens de sonhar,
Imos do uno, agora ardidos.
Deuses meus, e minha vida,
Ora do mundo cansados, ora por ele, esquecidos.