sábado, 1 de maio de 2010

Alma Fugida


Clock, by GruEliSm

A alma que no peito estremece,
É caricatura de sangue e carne escrita.
Do cárcere contido, na memória-cadáver,
É do corpo, seu morto vivo,
No limbo dos murmúrios.

E no tempo fugido do ponteiro que parou,
Antes da última badalada da vida,
Gritou o Ente de sentir vestido a negro,
Do perder que se viu vestido
Num corpo sem alma.

2 comentários:

Gothicum disse...

...numa alma sem corpo...



bj

Kath disse...

A alma é sobrevalorizada.

É um poema bonito, como sempre.