Ladeira abaixo, sem parar.
E cresceu com o tempo do escorregar,
Cada vez maior e mais densa,
Saltitando aqui e acolá,
Batendo em ramos enfeitados,
Chocando com fitas florescentes
E batendo de frio, entre-dentes,
Aquele arcaico chocalhar.
Por fim parou a sua queda
E como crescera para o espanto dos demais!
De bola pequenina passara a prenda
Adormecida sobre as agulhas do abeto,
Ou pinheirinho pequeno.
Alguém a segurou entre as mãos
Tão minúsculas que desapareciam
Por entre laços e laçarotes.
A bola ficou contente ao sentir-se aconchegada.
E já não de neve mas de papel,
Acreditou na magia do Natal.
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(Hum... nunca escrevi nada tão... enfim...)
1 comentário:
tão... Belo!?
Uma prenda para os sentidos... uma ideia de Natal sem dia marcado!
Adorei!
Kisss...
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