E ele diz que sim.
Que não o quero ouvir.
Repete o que quer
E não o quero eu,
Que quanta da vida
Se destila calçada
Abaixo pela avenida
Oculta no sombrio
Do florescer a decair.
E ele persegue-a,
Repetitivo no seu sim
Afirmar que rasgo
Rompo e corrompo
No simples não
De negação,
Não de não ouvir.
Não. Sim. Não,
Arre cabrão,
Que insistes em “não”,
Mas um não de não me ouvir.
Que dito a vontade
Virgem do querer,
A alma que almeja
Escolha livre
E vida do escolher.
E digo-lhe que não,
E ele diz que sim.
Dou-lhe um tiro e ora,
Que morra com o seu sim,
Que morrerei com o não,
O da minha e não sua
Irrazoável razão.
Que não o quero ouvir.
Repete o que quer
E não o quero eu,
Que quanta da vida
Se destila calçada
Abaixo pela avenida
Oculta no sombrio
Do florescer a decair.
E ele persegue-a,
Repetitivo no seu sim
Afirmar que rasgo
Rompo e corrompo
No simples não
De negação,
Não de não ouvir.
Não. Sim. Não,
Arre cabrão,
Que insistes em “não”,
Mas um não de não me ouvir.
Que dito a vontade
Virgem do querer,
A alma que almeja
Escolha livre
E vida do escolher.
E digo-lhe que não,
E ele diz que sim.
Dou-lhe um tiro e ora,
Que morra com o seu sim,
Que morrerei com o não,
O da minha e não sua
Irrazoável razão.
8 comentários:
Wooow Leto, este está diferente... gostei mesmo muito!
:D
Ele teima mas tu teimas mais! Viva!
Viva! E não só teimo, como lhe dou uma tiro! Mwahahahahah!!!
Obrigada, meninas ^^
Beijinhos!
http://sonhadoremfulltime.blogspot.com/2008_12_01_archive.html#106871299476059246
Muito forte, leto.
Excelente, como sempre.
Beijinhos :)
Leto,
Está especial este texto, sim, e como diz Joli, aqui em cima, diferente.
Uma certa coerência, um caminho claro, e que contudo não obscurece a frondosa copa das árvores das tuas palavras.
É sempre um gosto.
Beijo,
Gotik Raal
Um caminho claro, mas de contrariedades, Gotik.
Um beijinho!
Wooooooooooooow!
Intenso xD
Adorei!
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