Belo corria por entre nuvens eclodidas,
Corria o Sol por vagas vazias de imaginação,
Por vales suaves, brancos, frios...
Suavemente brancos de frieza etérea.
Triste, esperava, só, adormecida em encantos,
Esperava a Lua no seu véu de céu distante,
No negro leito de belas jóias estelares,
Esperava a esperança do cavaleiro diurno iluminado.
E assim, cantava palavras desconexas com razão,
Se razão é o amor, se razão é pensar,
Se razão é crer no improvavelmente possível,
Se razão é deixar sonhar a lógica visionária.
Cantava para o seu amante longínquo,
Que corria perto entre pedaços brancos de frieza.
Escondida cantava nos seus véus,
Neles embalada, assim amada.
Cantava só para si... para quem cantaria?
Esperava só, esperava e esperou,
No seu véu cadente de céu distante
Donzela Lua na noite assim escondida.
2 comentários:
Cantar pode ser para todos ou para ninguém. Desde que se cante, o resto é irrelevante.
Bem descrita a magia da Lua. ^^
uma imagem lunar muito bem formada. Com os píxeis perfeitamente aplicados no ecrã e mais uma bela história de amor poética.
nada que não saibas, quem escreve assim tem consciência do cordial que é a sua escrita.
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