Arde fogo em ebulição
Em mim que te ordeno.
Só, sózinha com este sentimento,
Quero a fúria em que desvaneço
Destilares embriagados de fome
Por quem o nada padeço.
E sangro a dor do teu olhar,
Torturo-me por vias do tacto,
Quebrando vidas, só minhas ditas,
Mas tudo és e o que nunca serei.
Só eu sou o que do nada poderei
Voltar um dia a ser no fugir.
Quebro então tempestades de sorrisos
Por entre a chuva que me resguarda
Do cruel corromper .
Não me sorriam que vos detesto
No meu inóspito sofrer.
Em mim que te ordeno.
Só, sózinha com este sentimento,
Quero a fúria em que desvaneço
Destilares embriagados de fome
Por quem o nada padeço.
E sangro a dor do teu olhar,
Torturo-me por vias do tacto,
Quebrando vidas, só minhas ditas,
Mas tudo és e o que nunca serei.
Só eu sou o que do nada poderei
Voltar um dia a ser no fugir.
Quebro então tempestades de sorrisos
Por entre a chuva que me resguarda
Do cruel corromper .
Não me sorriam que vos detesto
No meu inóspito sofrer.
4 comentários:
Muito Bem. E por isso espero por mais posts neste teu blog.
A última estrofe é perfeita, Leto. Muito bonito (e doloroso), de facto. Continua. ^^
Muito obrigada!
Ainda bem que gostaste =D
bastante bonito este texto^^
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