Distante o teu brilhar ofusca,
Lágrimas minhas que lânguidas
E caídas se desmancham
Nos reversos confins
Que só por ti na beleza
Do observado se encantam.
E mergulho-te de alma
Que me submerges em ti
Num acolher vertente,
Crescente.
Só contigo, tu e eu,
De brisa aclamada
Onde o futuro faleceu.
Lágrimas minhas que lânguidas
E caídas se desmancham
Nos reversos confins
Que só por ti na beleza
Do observado se encantam.
E mergulho-te de alma
Que me submerges em ti
Num acolher vertente,
Crescente.
Só contigo, tu e eu,
De brisa aclamada
Onde o futuro faleceu.
***
No negrume cinzento que se explora
Nesse futuro falecido,
És memória e retrato.
Sou eu o que nunca viveu
Nos verdes brandos do teu prado.
3 comentários:
numa tonalização poética mediterrânica, aplicada numa paisagem. com o doce da dualidade proporcionada pela companhia e o encanto que enlaçam duas pessoas.
.;,:
Dos teus textos que mais gostei, até agora. A última estrofe, principalmente, adquire contornos de perfeição.
Parabéns. ^^
Bigadah ^^
Escrever durante a aula prática de Matemática Discreta é inspirador xD
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